As paredes cerram em redor e o ar rareia, quente e húmido…
Na contagem final procuro nas mangas um trunfo escondido, será só isto que terei para mostrar? Sempre atirei alto para atingir o centro, a perfeição. Só queria ser melhor, ganhar sempre e com honra. São necessários sacrifícios para chegar a certos fins e o trabalho é importante, desde que cada vez que faça um esforço para atingir um patamar me consiga comprometer a atingir o próximo com menos dificuldade. “Melhorar no desempenho de uma vida”: soa a algo maquinal e pouco altruísta, talvez até o seja, pois deixei de contribuir para o próximo.
Quem é o próximo? Será com certeza aquele que me vai julgar por tudo o que fiz, não aceito o céu ou o inferno, mas tem que existir um julgamento, um juízo de imparcialidade por um ser superior. Alguém tem que apontar a estatística, porque é esse o grande prémio: deixar que as nossas acções falem por nós e nos elogiem por um tempo bem empregue. É assim que agimos, tão racionalmente quanto pudermos provar que é isso que nos distingue dos outros. No derradeiro suspiro virá um sopro de felicidade por ver o ciclo concluído. Onde se escondeu a felicidade? Para onde foi a magia da vida? E num momento ela volta, num pequeno gesto, num grande ou até no espelho. Numa lembrança de dias melhores, num exemplo de total altruísmo e abnegação ou, simplesmente, ao constatar que passei mais um dia, vivo e de boa saúde. A razão chega por trás de um véu branco, a solução esteve sempre ao alcance e quanta energia se dispensou em catarses, quanto de mim perdi quando me rendi à desgraça…
Na contagem final procuro nas mangas um trunfo escondido, será só isto que terei para mostrar? Sempre atirei alto para atingir o centro, a perfeição. Só queria ser melhor, ganhar sempre e com honra. São necessários sacrifícios para chegar a certos fins e o trabalho é importante, desde que cada vez que faça um esforço para atingir um patamar me consiga comprometer a atingir o próximo com menos dificuldade. “Melhorar no desempenho de uma vida”: soa a algo maquinal e pouco altruísta, talvez até o seja, pois deixei de contribuir para o próximo.
Quem é o próximo? Será com certeza aquele que me vai julgar por tudo o que fiz, não aceito o céu ou o inferno, mas tem que existir um julgamento, um juízo de imparcialidade por um ser superior. Alguém tem que apontar a estatística, porque é esse o grande prémio: deixar que as nossas acções falem por nós e nos elogiem por um tempo bem empregue. É assim que agimos, tão racionalmente quanto pudermos provar que é isso que nos distingue dos outros. No derradeiro suspiro virá um sopro de felicidade por ver o ciclo concluído. Onde se escondeu a felicidade? Para onde foi a magia da vida? E num momento ela volta, num pequeno gesto, num grande ou até no espelho. Numa lembrança de dias melhores, num exemplo de total altruísmo e abnegação ou, simplesmente, ao constatar que passei mais um dia, vivo e de boa saúde. A razão chega por trás de um véu branco, a solução esteve sempre ao alcance e quanta energia se dispensou em catarses, quanto de mim perdi quando me rendi à desgraça…
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