E se eu for o assassino de que todos falam? Escondendo-se na noite, encrustado num canto escuro à espera. O negro capuz, que esconde uma persona fraca e apática, mostra a besta em toda a sua glória. Sem face, sem emoção e sem perdão possível ou desejável, vejo a sombra crescer.
A concentração foge para junto de Tânatos e deprime-se me o espírito à insignificancia da destruição que provoco. Já nada vale a pena, tudo é relativo e o fim permanece imutável. Tudo acaba, nada fica, resistindo efemeramente até ao derradeiro colapso.
A consciência comprime-se e Eros silencia-se. O tempo pára e ele já não envelhece. A sua essência, guardo-a agora comigo, ainda que não a queira. Deprime-me a superficialidade da vida. Ele era culto, bondoso e estudioso. Não, não era. Era dispensável.
Eu não sou o escuro em que habito, não sou o pulsar de ferro que te corta a respiração, nem tão pouco o medo que sentes no meu bafejar. Vê-me no que desapareceu, sente-me na saudade, ouve-me no eco do vazio e conhece-me antes de me manifestar, porque mesmo que não seja, existo. Para te levar.
A concentração foge para junto de Tânatos e deprime-se me o espírito à insignificancia da destruição que provoco. Já nada vale a pena, tudo é relativo e o fim permanece imutável. Tudo acaba, nada fica, resistindo efemeramente até ao derradeiro colapso.
A consciência comprime-se e Eros silencia-se. O tempo pára e ele já não envelhece. A sua essência, guardo-a agora comigo, ainda que não a queira. Deprime-me a superficialidade da vida. Ele era culto, bondoso e estudioso. Não, não era. Era dispensável.
Eu não sou o escuro em que habito, não sou o pulsar de ferro que te corta a respiração, nem tão pouco o medo que sentes no meu bafejar. Vê-me no que desapareceu, sente-me na saudade, ouve-me no eco do vazio e conhece-me antes de me manifestar, porque mesmo que não seja, existo. Para te levar.